Prossigamos.
Um novo material para análise. Pretendemos com estas leituras perceber bem o 'estado da arte', em que ponto está a discussão sobre o assunto e onde, talvez, tenha estagnado. Ao que me parece, temos nos fixado cada vez mais no direito alternativo manifesto nas formas plurais de direito.
Bem, aos poucos, vamos elaborando nossa análise, nosso corpo de idéias, dando-lhe forma, contorno e conteúdo.
O texto de hoje contribui com um escorço histórico sobre a formação do Estado e as mudanças (evolução?) nas formas de práticas jurídicas. Adiante a autora concentra-se no movimento brasileiro dos trabalhadores rurais sem terra e através do estudo de suas lutas procura, de certa forma, exemplificar sua tese.
Nos tem chamado a atenção algo que se tem repetido nalguns dos estudos que temos analisado: uma certa romantização do pluralismo jurídico ( e daí entendo as aspas e a resistência do professor a esta denominação), um olhar aparentemente deslumbrado com as "exterioridades" a que se referiu Larissa neste
texto. Mas para falar melhor sobre isso, ainda que sucintamente por ora, passo a palavra ao sociólogo.
Yla