sexta-feira, dezembro 22, 2006

A propósito do texto referente a Moçambique

Do trabalho lido percebo que há bem mais do que supus a ser estudado. E muitos paradigmas de estudo a serem superados.
Por ora interessou-me especialmente saber que em Moçambique há o reconhecimento constitucional da pluralidade jurídica e judiciária existente, que o sistema judiciário local é composto pelos tribunais oficiais previstos na Constituição e pelas várias instâncias comunitárias de resolução de conflitos.
A título de comparação, que é um dos focos do trabalho pretendido, terei de procurar saber o que há a esse respeito na legislação brasileira, embora nada tenha sabido sobre isso até então, tendo em vista também que não podemos olvidar o estudo da lei oficial, o seu grau de eficácia na sociedade na qual vige, o que o explica e o que ele implica, para entendermos os demais sistemas normativos, os demais direitos (que não se resumem a leis) que coexistem e interagem com a lei estatal.

Yla

2 Comments:

At quarta-feira, dezembro 27, 2006 5:16:00 da manhã, Anonymous Anónimo disse...

Cara Yla, fico contente que alguma coisa no texto lhe tenha despertado interesse. Se lhe interessa o caso Moçambicano e experiências comparadas, talvez lhe possa ser útil consultar os seguintes documentos: http://www.utrel.gov.mz/lei.htm e http://www.utrel.gov.mz/word_files/ante.doc. Trata-se de uma ante-proposta de lei de bases da administração da justiça e de uma ante-proposta da lei orgânica dos Tribunais Comunitários. Tais ante projectos foram elaborados por uma equipa de investigação bi-nacional, que envolveu investigadores do Centro de Formação Jurídicia e Judiciária de Maputo e do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra. Na exposição de motivos da ante-proposta da lei de bases encontrará um pequeno ponto especificamente sobre experiência comparada no âmbito do reconhecimento das justiças comunitárias, tendo referências, ainda que breves, ao caso brasileiro.

 
At quarta-feira, dezembro 27, 2006 6:54:00 da tarde, Blogger Pensar Diferente disse...

Obrigada, Sara!
Todas as intervenções serão sempre bem-vindas.

Yla.

 

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